quarta-feira, 14 de março de 2012

Brasil fatura mais de R$ 18 bilhões em comércio eletrônico em 2011.






O comércio eletrônico no Brasil faturou R$ 18,7 bilhões em 2011. Os dados são da e-bit, empresa especializada em pesquisa de e-commerce. O número representa um aumento de 26% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O crescimento de renda da população foi importante para o aumento. Dos 9 milhões de novos consumidores que compram pela web, 61% vieram da classe C. Agora, já são 64 milhões de brasileiros que compraram pela internet ao menos uma vez no último ano.
Todas essas informações fazem parte da 25° edição do relatório WebShoppers, elaborado pela e-bit, com apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio).
O estudo também aponta as categorias mais vendidas do ano. Por causa dos preços mais baratos, produtos de maior valor agregado, como TVs, máquinas de lavar e videogames continuam como preferidos. A novidade desta vez foi a ascensão nas vendas de moda e acessórios. O ranking ficou assim: Eletrodomésticos, Informática, Eletrônicos, Cosméticos e Perfumaria/Cuidados Pessoais e Moda & Acessórios, respectivamente. As compras coletivas mostraram um aumento de adesão. Em 2011, o número de pessoas que usaram sites como Peixe Urbano e Groupon foi de 9,98 milhões. Foram realizados 20,49 milhões de pedidos e o faturamento ficou em R$ 1,6 bilhão.
A e-bit informou que este ano a previsão é continuar crescendo, mas reflexos da crise na Europa e na redução no ritmo de crescimento chinês podem influenciar negativamente o comércio eletrônico no mundo inteiro, afetando também o Brasil. Mas, com o mercado interno aquecido e a queda dos juros pode equilibrar a balança.
Estudos apontam que o faturamento deve chegar aos R$ 23,4 bilhões até o final deste ano, 25% maior que em 2011.



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