Em um post no blog da companhia, o vice-presidente da área de serviços de engenharia, o sr. Jon Melamut, anunciou que a empresa agora planeja utilizar o GRUB 2 para a sua implementação de inicialização segura (UEFI) na próxima versão do Ubuntu, a 12.10 "Quantal Quetzal". Esta é uma mudança em relação ao planejamento anterior de usar um bootloader EFILinux. A Canonical tinha originalmente se esquivado do GRUB 2 devido aos temores de que a licença GPLv3 do software viesse a forçar os fabricantes a divulgar as chaves de criptografia usadas para garantir o processo de inicialização seguro.
Em julho, a Free Software Foundation (FSF) tinha declarado a sua interpretação da licença, dizendo que seria responsabilidade do fabricante do hardware divulgar as chaves de assinatura, e não da Canonical. A FSF detém os direitos autorais para o GRUB 2 e publica a GPL e outras licenças. A Canonical estava conversando com o FSF na época, mas decidiu por abster-se da utilização do GRUB em sua distribuição. Em seu post mais recente, a empresa (que está por trás da popular distribuição Linux Ubuntu) agora diz que está satisfeita com as garantias da FSF e vai usar o GRUB 2 como seu gerenciador de inicialização padrão no Ubuntu 12.10 e 12.04.2 LTS .
A Canonical também afirma que discutiu esta posição com seus parceiros de OEM e adaptou seu programa de Certificação do Ubuntu. No entanto, o post do blog não menciona como a empresa pretende abordar a possibilidade de seus parceiros OEM serem obrigado a divulgar as chaves de inicialização segura como resultado das exigências da GPL.
Enquanto isso, o Fedora e openSUSE resolveram utilizar um bootloader do GRUB 2 "modificado", com um sistema que permitirá aos usuários inicializar o sistema com suas próprias chaves de assinatura. A FSF havia elogiado esta solução, já que ela dá aos usuários a oportunidade de modificar esta parte do processo de inicialização sem comprometer a segurança do Secure Boot.
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