A Seagate vem desenvolvendo um trabalho para aumentar radicalmente a
densidade dos discos rígidos atuais. A curto prazo a tecnologia permite
dobrar a capacidade dos discos, e a médio-longo poderíamos ter HDs
magnéticos de até 60 TB.
A tecnologia atual deve encontrar seu limite de 1 terabit por polegada
quadrada nos próximos anos. O método Perpendicular Magnetic Recording
(PMR) está em uso desde 2005/2006, ano em que substituiu a antiga
gravação longitudinal. Esta, por sua vez, era a mais antiga tecnologia
dos HDs magnéticos, em uso desde 1956.
Com o recente aumento no uso de dados, incluindo em servidores -
computação em nuvem, redes sociais, buscadores, etc - algo precisa ser
feito para romper a barreira dos 1 terabit por polegada quadrada. Mesmo
em desktops e computadores para armazenamento de mídia doméstica os HDs
atuais parecem pequenos com pouco tempo de uso. Com vídeos full HD que
muitas câmeras compactas produzem não demora muito para atingir 1 ou 2
TB de dados. Quando o formato 4k se popularizar então...
A nova pesquisa da Seagate chega nesse ponto. Chamada HAMR,
"heat-assisted magnetic recording", a tecnologia usa uma espécie de
laser para aquecer a superfície magnética do disco. Com isso o ambiente
de gravação fica mais estável, possibilitando gravar com segurança mais bits na mesma área.
A princípio a capacidade dos discos pode dobrar. Isso permitiria ter HDs
para desktops de 6 TB e para notebooks de 2 TB. Com a escalabilidade da
tecnologia a Seagate espera ser capaz de produzir discos com até 10
terabits por polegada quadrada, possibilitando a criação de HDs de 3,5
polegadas com 60 TB, e os de 2,5" com cerca de 20 TB. Perto do padrão
atual é um número surpreendente. E animador, já que os discos de estado sólido não parecem tão promissores.
Fonte:
http://www.hardware.com.br
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