quinta-feira, 26 de abril de 2012

Red Hat e SUSE juntam-se a IBM num novo sistema Linux, enquanto a Canonical opta ficar de fora.


Enquanto a Red Hat e a SUSE estão apoiando os novos servidores POWER Linux da IBM,
a Canonical, empresa do pai do Ubuntu, optou por ficar de fora.



A pouco mais de um ano a IBM revelou seus novos Sistemas e Soluções PowerLinux. . Esta nova série de hardware baseado em processadores POWER7 para Linux, escolha da Red Hat Enterprise Linux e SUSE Linux Enterprise Server, foi projetada para analisar grande quantidade de dados, gerenciar aplicações industriais específicas e entregar serviços de infra-estrutura open source. A Canonical, empresa do pai do Ubuntu, optou por ficar de fora, não oferecendo sua distro Linux para essa nova família de servidores.

Segundo a IBM, "os novos sistemas de suporte e soluções PowerLinux são projetados para fornecer aos clientes o menor tempo de implantação e custos possíveis, além de maior desempenho, confiabilidade e densidade de carga de trabalho do que competitivas plataformas x86 com preços semelhantes.

São elas: IBM Power Linux Big Data Analytics Solution; IBM PowerLinux Industry Application Solution, designada para aplicações de negócios como SAP; IBM PowerLinux Open Source Infrastructure Services Solution. Esta última fornece uma máquina virtual (VM) PowerVM.  O objetivo final é permitir que as empresas ofereceram serviços de última geração, tais como servidores web, e-mail e colaboração de negócios de forma mais eficaz do que pode ser feito utilizando os servidores x86 tradicionais.

Mas afinal, onde está a Canonical nisso tudo? A companhia, baseada na Ilha de Man, vem trabalhando com a IBM para oferecer o Ubuntu Linux aos sistemas da IBM p mini-computers. Porém, a parceria até agora não resultou em nada efetivo.

Mark Shuttleworth, fundador da Canonical, disse: 

"Não apoiamos o POWER porque, de comum acordo com a IBM, entendemos que há pouca ou até mesmo nenhuma sobreposição entre a base de usuários POWER e Ubuntu. As pessoas estão escolhendo o Ubuntu para sistemas menos complexos, enquanto o POWER vem sendo adotado em sistemas altamente especializados. Se a IBM quer alcançar tanto a nuvem quanto o mercado de computação em massa com o POWER, então eu espero que as estatísticas acima sejam relevantes para a sua escolha de sistema operacional, porque refletem as escolhas reais desses mercados. "  

Seja como for, IBM, Red Hat e SUSE acreditam que servidores mid e high-end ainda podem oferecer os produtos finais das empresas.  



Fonte:
http://www.zdnet.com

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