Com
o
volta
dos
processadores
da
arquitetura
ARM,
criados
na
década
de
80,
o
mercado
de
processadores para Tablets
e
PC's vem
sofrendo
uma
grande
reviravolta. Entenda
um
pouco
dessa
mudança
no
artigo
a
seguir.
O Início do processo.
O
processador ARM foi criado na década de 80. Baseado no processador
Berkeley RISC I, acabou sendo utilizado em sistemas embarcados e
dispositivos portáteis, sucumbindo à concorrência dos
processadores Intel e posteriormente dos processadores AMD. Tendo
sido colocado em segundo plano em relação aos microcomputadores,
nos últimos anos vem despontando como a grande revolução no mundo
da Informática, chegando a ameaçar as duas poderosas companhias do
mundo dos processadores.
Com um
núcleo de tamanho reduzido e baixo consumo de energia, eles vêm se
mostrando como a solução perfeita no mundo dos dispositivos
portáteis, sendo, portanto, amplamente utilizados em tablets e
smartphones. Recentemente, com a tendência de dektops e
principalmente laptops cada vez menores, vêm ameaçando este mercado
que por muito tempo foi dominado pela Intel e AMD.
Há
alguns anos atrás os fabricantes de processadores estavam
focalizados basicamente na velocidade e poder de processamento,
relegando ao segundo plano características como baixo consumo de
energia e portabilidade. Com a posterior chegada dos chips multicores
a guerra continuou focada neste aspecto.
Dias
atuais
Hoje,
porém, o mercado vem se voltando intensamente aos dispositivos
portáteis. Agora a necessidade é desempenho e economia.
O mercado
de tecnologia atual foca na portabilidade. Mais e mais tablets e
smartphones surgem a cada dia, ganhando as manchetes dos meios de
comunicação. Hoje os consumidores estão atentos não mais ao poder
de processamento bruto e sim à capacidade do dispositivo de realizar
várias tarefas de forma simultânea e com grande autonomia no uso da
bateria.
Anualmente,
em Las Vegas, realiza-se o CES (Consumers Electronic Show), maior
evento de tecnologia em todo o mundo. Lá são mostrados os novos
dispositivos que irão dominar o mercado e fazer a cabeça dos
consumidores durante o ano. Em 2011, por exemplo, tivemos como
grandes destaques os tablets e smartphones, dispositivos que utilizam
de forma massiva a arquitetura ARM. Grandes corporações como
Samsung, Asus, Sony, HP, Apple e muitas outras vêm investindo forte
nestes tipo de componente.
Obviamente
as poderosas Intel e AMD não iriam ficar assistindo a tudo isso sem
reagir. Analistas preveem que no próximo CES, a ser realizado no
início de 2012, haverá um grande destaque no dispositivo que
pretendem utilizar como contra-ataque aos portáteis atuais: o
Ultrabook.
Buscando
unir o poder de processamento dos laptops tradicionais à
portabilidade e grande autonomia dos tablets e smartphones, estes
dispositivos devem travar uma dura batalha em busca de espaço e para
tanta contam com um ansernal respeitável. Vamos a eles:
- Desempenho : Contanto com os ótimos processadores de segunda geração da série i da Intel (Sandy Bridge) e em 2012 com os ainda mais poderosos Ivy Bridge;
- Dimensões: Menos de 1.4kg e 20mm de expessura;
- Bateria: Baterias com autonomia de longa duração, 5h ou mais (8h ou mais nas próximas versões);
- Boot: Tempo de boot e retorno do modo de hibernação ultra rápidos (respectivamente 20s e 5s ou menos);
- Tela: Com cerca de 13” conseguem aliar conforto e portabilidade;
- Hard Disk: Contam com unidades de armazenamento SSD que garantem maior desempenho e economia de energia;
- Interface: Contam com as já tradicionais saídas HDMI além das portas USB 3.0 e em breve com as poderosas thunderbolt;
- Design: Extremamente moderno e elegante, abusando de modernos materiais e das pequenas dimensões;
- Segurança: Contam com um sistema anti-furto e de proteção de identidade.
Com
tantos itens positivos a disputa entre os Ultrabooks e os novos
tablets e portáteis com processadores ARM, a serem lançados em
2012, certamente irão sacudir o mercado.
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